Interditada desde o mês de Dezembro do ano passado, a Casa da Albergada
do Município foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (27) numa solenidade que
contou com a presença de diversas autoridades.
O antigo prédio que apresentava infiltrações, deficiência de água,
problemas na instalação elétrica, ausência de chuveiros nos banheiros, além do
telhado totalmente danificado, foi interditado a pedido do Ministério Público,
após inspeção realizada em conjunto com o Juízo da Execução Penal e Defensoria
Pública.
Segundo a vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, a
Defensora Pública Tânia Regina de Matos, no antigo prédio funcionava o albergue
masculino que foi fechado por ter sido considerado inadequado para o
cumprimento de pena. “ Se já não servia para os homens, não deveria servir para
as mulheres. O Secretário de Justiça de Direitos Humanos foi sábio em atender a
reinvindicação dos órgãos da execução penal acolhendo a indicação do local
sugerido.”
Destinado ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime semi aberto,
o atual estabelecimento está localizado no final da avenida Filinto Muller, num
hotel desativado, e acomodará todas as apenadas que estavam temporariamente se
recolhendo em sua própria residência e as que a partir de agora forem
beneficiadas com a progressão de regime.
Nenhuma albergada poderá reclamar das acomodações, pois, o recém
inaugurado albergue conta com várias suítes, cujos banheiros estão devidamente
aparelhados com vasos sanitários, chuveiros elétricos e boxes de blindex.
Estiveram presentes no evento: o Juiz e o Promotor da execução penal de Várzea Grande:
dr. Abel Balbino Guimarães e José Ricardo Costa Mattoso, o Secretário Justiça e
Direitos Humanos: desembargador Paulo Lessa, a Defensora Pública Tânia Regina
de Matos, a diretora da FUNAC e membro da REPARE, Rede Permanente de
Assistência ao Recluso e ao Egresso: Neide Mendonça, a Diretora da Casa da
Albergada: Gisele entre outras autoridades.