Mais
uma vez a REPARE (Rede Permanente de Assistência ao Recluso e ao Egresso) levou
um tema importante para ser discutido com os albergados de Várzea Grande.
A
REPARE, presidida pelo Defensor Público Marcos Rondon Silva, é uma organização
não governamental que tem por objetivo chamar a atenção da sociedade civil para
a questão prisional.
O
intuito do projeto é reintegrar os apenados. A cada três palestras assistidas o
albergado pode diminuir um dia na sua pena, explica
a Defensora Pública Tânia Regina de Matos, membro da REPARE e quem coordena a
ação.
Na
noite desta terça-feira, 29, a assistente social Dulce Regina Amorim esteve no estabelecimento
para falar sobre Tráfico de Pessoas.
Segundo
a assistente social que faz parte do Comitê Nacional de Enfrentamento ao
Tráfico de Pessoas, somente na cidade de Várzea Grande já houve dois casos
comprovados desta prática.
Para
configurar tráfico de seres humanos basta levá-las de uma cidade para outra com
o fim de exploração, seja sexual ou trabalho escravo.
Em razão da Copa do Mundo uma nova modalidade de aliciamento está sendo denunciada: adolescentes que jogam bola e tem vontade de serem contratados por times estrangeiros estão sendo iludidos com proposta de trabalho no exterior. Chegando no outro País são submetidos à prostituição. Com as adolescentes a proposta é para trabalhar como modelos ou ainda como babás.
Em razão da Copa do Mundo uma nova modalidade de aliciamento está sendo denunciada: adolescentes que jogam bola e tem vontade de serem contratados por times estrangeiros estão sendo iludidos com proposta de trabalho no exterior. Chegando no outro País são submetidos à prostituição. Com as adolescentes a proposta é para trabalhar como modelos ou ainda como babás.
Mato
Grosso já liderou o ranking de trabalho escravo e ainda hoje é um dos Estados
que mais possuem casos desse tipo de exploração. No Município de Poconé uma
usina foi fechada por conta de ter trazido imigrantes para trabalharem em
regime de escravidão.
28
de Janeiro é a data que se celebra no Brasil o Dia Nacional do Combate ao
Trabalho Escravo, aqui no Estado a Comissão Pastoral da Terra (CPT/MT) realiza
nos dias 1º e 2 de fevereiro, em São Félix do Araguaia, o seminário “1970 -
2012: a luta pela erradicação do trabalho escravo no Brasil – somente em rede
poderemos erradicar o trabalho escravo”.
Na
abertura, será feita uma homenagem a Dom Pedro Casaldáliga, referência
histórica para a atuação no combate ao trabalho escravo, em comemoração aos 20
anos da inauguração da Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região.
O evento contará com o lançamento do livro “Escravo nem Pensar – uma abordagem sobre o trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade”, da ONG Repórter Brasil, a divulgação do “Prêmio de Jornalismo COETRAE-MT Dom Pedro Casaldáliga”, bem como a realização de diversos painéis com especialistas sobre o tema trabalho escravo. O evento é aberto ao público.
O evento contará com o lançamento do livro “Escravo nem Pensar – uma abordagem sobre o trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade”, da ONG Repórter Brasil, a divulgação do “Prêmio de Jornalismo COETRAE-MT Dom Pedro Casaldáliga”, bem como a realização de diversos painéis com especialistas sobre o tema trabalho escravo. O evento é aberto ao público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário