Visando estimular e promover discussões e ações em busca da
reconstrução da cidadania do reeducando, será realizada entre os dias 27
e 31 de agosto a Semana da Ressocialização. O evento, que já se
encontra na sexta edição, além de combater a discriminação aos detentos
busca sensibilizar a sociedade sobre a importância de trabalhar a
temática.
Aquelas pessoas que entram no mundo do crime muitas vezes desejam uma
nova chance e sofrem pela falta de oportunidades. Por isso, o projeto
busca contribuir para essa mudança na vida do reeducando, unindo
esforços para que alternativas sejam oferecidas, com o intuito de que
não voltem a reincidir no crime.
Em Várzea Grande-MT, o evento será realizado na Cadeia Pública
Municipal. O primeiro dia (27) será voltado à saúde do presidiário, com
palestras educativas, coleta de sangue, exame de diabetes entre outros.
O dia 28 terá como foco os direitos do cidadão. Na ocasião serão
ministradas palestras sobre a lei Maria da Penha e prevenção de vícios. A
defensora pública Tânia Regina de Matos proferirá palestra a respeito
da remição de pena na reforma de Lei de Execução Penal.
Na quarta-feira (29) será realizado o "dia da cidadania",
oportunidade onde os reeducandos terão acesso à confecção de documentos
como identidade, carteira de trabalho e certidões de nascimento e
casamento. A programação, que se estende até o dia 31, contará com
diversas outras atividades e benefícios para os detentos.
"Ressocializar é proporcionar ao detento a conversão ao convívio em
sociedade, de forma harmoniosa. É dar uma nova chance àqueles que buscam
uma nova oportunidade, evitando, assim, que voltem a cometer crimes",
afirma Dra. Tânia Regina de Matos.
Ressocialização
No ano de 2007 foi sancionada em Mato Grosso a lei n° 8.705,
estabelecendo o dia 26 de agosto como o dia estadual da
ressocialização. A data foi escolhida em homenagem a Madre Teresa de
Calcutá por representar o dia do seu nascimento. A religiosa,
considerada a mais expressiva missionária do século XX, tinha entre suas
prioridades a ajuda aos mais pobres e aos discriminados, de todo e
qualquer tipo de preconceito social.
Seja bem vindo
Esta página visa divulgar os trabalhos da ONG REPARE (Rede Permanente de Assistência ao Recluso(a) e ao Egresso(a).
Obrigado por nos visitar!
Obrigado por nos visitar!
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
NARCÓTICOS ANÔNIMOS VISITA ALBERGUE
NA (Narcóticos Anônimos) é uma irmandade mundial, sem fins lucrativos,
ativa em mais de 130 países, onde as pessoas se reúnem para praticar um programa
de total abstinência de todas as drogas.
Levar a mensagem ao adicto (dependente) que ainda sofre é o primordial propósito
da entidade. Unidos por um problema comum: a adicção, os frequentadores
conseguem manter a doença controlada.
Após a prisão de três albergados acusados de tráfico e da autuação de
mais seis executandos que portavam entorpecentes no último final de semana,
alguns integrantes do grupo Narcóticos Anônimos, fizeram uma visita nesta
quarta feira à noite na Casa do Albergado de Várzea Grande para falar sobre os
doze passos.
O convite foi feito pela REPARE, Rede Permanente de Assistência ao
Recluso e ao Egresso, uma organização não governamental que tem por objetivo
chamar atenção da sociedade civil para a questão prisional.
Sob a presidência do dr. Marcos Rondon Silva, atual segundo Subdefensor
Geral, a a REPARE implantou desde o mês de Março um projeto junto a unidade cujo
propósito é levar informações instrutivas aos que cumprem pena naquele
estabelecimento.
Segundo a diretora do local, Gisele da Silva Araújo, o grupo Alcóolicos
Anônimos já se instalou nas dependências da unidade realizando reuniões a cada
15 dias.
Depois da reunião dos Narcóticos Anônimos ocorrida nesta quarta feira os
albergados pediram para que o grupo também viesse a fazer da rotina da casa,
pois, muitos deles admitiram ter problemas com drogas.
Segundo a Defensora Pública Tânia Regina de Matos, que atua junto a vara
de execução penal da comarca, o lamentável episódio envolvendo nove albergados
resultou na regressão de regime de todos eles.
Os que foram flagrados com pequena quantidade de entorpecentes poderão
progredir de regime novamente após cumprir um sexto da pena, mas aqueles que
foram acusados de tráfico responderão pela prática de novo crime. Se forem
condenados terão que cumprir mais dois quintos da pena que será somada ao
restante da outra que já vinha sendo cumprida.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O doente psiquiátrico
Assim que iniciei minha vida profissional em Cuiabá fui
designado para administrar o Hospital Colônia de Alienados do Coxipó da Ponte.
Era o único hospital existente no Estado, ainda não dividido, para atender pacientes
de um território com mais de um milhão e duzentos mil quilômetros quadrados.
Pelo nome oficial do hospital estadual, senti o preconceito com relação a esses
pacientes, chamados de loucos. O hospital possuía apenas dois médicos, e
ninguém sabia o número de internados. Era uma verdadeira prisão de seres
humanos. Os pacientes em surtos psicóticos eram colocados em celas e
acorrentados. Mais de 40 anos são passados desde aquela época. O Estado foi
dividido e, mesmo com o seu território menor, a situação dos pacientes piorou.
Além dos discursos, das promessas e das placas de inauguração, não vejo nenhuma
providência concreta por parte do governo para minorar o sofrimento do doente
psiquiátrico, família e amigos. O nosso Estado tem um déficit alarmante de
psiquiatras, tanto no interior quanto na capital. Um atendimento mais
humanitário a esses pacientes envolve investimentos em recursos humanos
multidisciplinares e espaços físicos adequados. Sem esse binômio, é impossível
falar em tratamento humanizado na saúde pública mental. Recentemente o presidente
Obama fez uma reestruturação da saúde pública nos Estados Unidos para iniciar
em 2014. Ele constatou que nos presídios americanos existem mais de meio milhão
de pacientes psiquiátricos necessitando de ajuda. Com o fato agravante de que
as instituições carcerárias não estão preparadas para esse atendimento. O caso
do doente mental em nosso Estado é problema da Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República. Os nossos loucos são ‘tratados‘ pior que os
animais. Estes, pelo menos, têm associações atentas para quaisquer maus-tratos sofridos
por eles. O louco só é lembrado quando, abandonado pelos órgãos públicos,
sociedade, família, entra em crise psicótica e comete um ato chocante. Recentemente
tivemos alguns casos por aqui. Esses doentes mentais foram conduzidos a um
presídio sem as mínimas condições para prender sequer um assassino ‘normal‘, que
dirá para entender o surto psicótico de um pobre ser humano desassistido. Em
médio prazo não vejo nenhuma providência governamental para cumprir a Constituição
Federal, que assegura saúde a todos, com medidas para, pelo menos, minorar esse
sofrimento - que não é apenas do paciente, mas de toda a sociedade. Nossa
preocupação no momento é com as obras atrasadas
da Copa do Mundo, e sem recursos financeiros para a sua conclusão.
Faltam psiquiatras em Cuiabá, especialmente na rede pública de saúde. Sobram
OSS e outras decorações estatísticas, para tentar encobrir o que vemos
perambulando pelas ruas da cidade. Doentes correndo risco de morte e cidadãos
sujeitos a serem vítimas de um surto psicótico. Pergunto: diante desse silêncio
criminoso, a quem apelar? ‘Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível
aos olhos.
GABRIEL NOVIS NEVES É MÉDICO EM CUIABÁ E ESCREVE EM A GAZETA
ÀS QUINTAS-FEIRAS. E-MAIL: BORBON@TERRA.COM.BR
segunda-feira, 9 de julho de 2012
ENTIDADES SE UNEM PARA IMPLANTAR REDE DE ATENDIMENTO
Na tarde da última sexta feira (06) entidades se reuniram na sede da
Fundação Nova Chance (FUNAC) a fim de conhecer o projeto de Rede de Atendimento
Social ao Egresso e Albergado que deverá ser implantado em Várzea Grande.
O objetivo geral do projeto é criar uma rede de atenção intersetorial de
atendimento ao egresso e ao albergado, que tenham endereço em Várzea Grande,
cuja finalidade será intervir nos fatores de vulnerabilidade social que
influenciam na reincidência e na vitimização criminal. A previsão é de que o
projeto tenha prazo de um ano, podendo haver prorrogação caso as entidades parceiras
assim o desejarem.
Colaborar na fiscalização do cumprimento das condições do SURSIS, do
Livramento Condicional e da pena de prestação de serviços à comunidade,
desenvolver projetos de pesquisa para obter dados reais sobre a situação da
criminalidade visando diminuí-la e
propiciar a reintegração social dos egressos e albergados são alguns dos
objetivos específicos.
Uma das ações bastante discutida foi como será o atendimento aos
familiares dos egressos e albergados que buscarem os programas da Assistência
Social do Município por meio dos CRAS (Centros de Referência de Assistência
Social) e do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)
do Município de Várzea Grande. A dúvida
pairou se o serviço deverá ser setorizado a esse público ou não.
Sobre a orientação jurídica foi consenso que a Defensoria Pública será a
Instituição mais adequada para prestá-la como já vem fazendo desde a sua
instalação.
A reunião foi presidida por Neide Mendonça, diretora da FUNAC, órgão
vinculado a SEJUDH (Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos) e contou
com a presença do Juiz da execução penal de Várzea Grande, dr. Abel Balbino
Guimarães, da Defensora Pública Tânia Regina de Matos e membro da REPARE, Rede
Permanente de Assistência ao Recluso e ao Egresso e do tenente coronel
Wilkerson Felizardo, além de profissionais da Prefeitura de Várzea Grande e do
sistema prisional.
O próximo passo será apresentar o projeto para o atual prefeito e
transformá-lo num termo de cooperação técnica.
A intenção é assiná-lo no dia da Ressocialização, comemorado anualmente
em 26 de Agosto.
A REPARE
A Rede Permanente de Assistência ao Recluso e ao Egresso, uma
organização não governamental que tem entre seus membros a diretora da FUNAC e
como presidente o dr. Marcos Rondon, atual segundo Subdefensor, implantou desde
o mês de março deste ano um projeto junto à Casa do Albergado em Várzea Grande
cujo propósito é levar informações instrutivas aos que cumprem pena naquela
unidade.
No último sábado dia 07/07 os albergados assistiram a uma palestra sobre
Promoção da Saúde Bocal com a dra. Fernanda Rondon, que atua junto ao Centro de
Odontologia para Pacientes Especiais de Mato Grosso.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Reeducandas recebem capacitação
04/07/2012 14:27

As reeducandas do sistema prisional de Cuiabá que prestam serviço no TRT de Mato Grosso participam esta semana de capacitação no qual aprendem os procedimentos necessários para a montagem de processos judiciais.
O treinamento servirá para ampliar o conhecimento sobre o andamento e as peças processuais e assim complementar as atividades de digitalização que elas realizam na Secretaria do Tribunal Pleno desde o segundo semestre do ano passado.
Segundo a secretária-geral da Presidência do TRT/MT, Laís Drosghic, que está ministrando o curso, a participação das alunas está sendo excelente. “Elas estão bastante interessadas e fazendo muitas perguntas”. Esta é a primeira capacitação que o Tribunal oferece para as reeducandas. Na próxima semana, elas também irão participar do curso de Informática Básica, na Vara da Cidadania.
A atuação das reeducandas na Justiça do Trabalho mato-grossense é resultado de um convênio assinado entre o TRT/MT, a Fundação Nova Chance (Funac) vinculada à Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, a Defensoria Pública e a organização não-governamental Rede Permanente de Assistência ao Recluso e ao Egresso (Repare).
A iniciativa faz parte do programa “Começar de Novo” promovido pelo Judiciário brasileiro e busca proporcionar a reinserção social e melhoria de condições à pessoas que estão cumprindo pena.
Cumprindo o convênio firmado no TRT mato-grossense, as reeducandas desempenham tarefas na área de apoio administrativo, com o recebimento de remuneração, além da remição de pena decorrente dos dias trabalhados.
De acordo com a coordenadora da Comissão Socioambiental do TRT/MT, Isadora Ribeiro, a intenção é buscar que a Fundação Nova Chance (Funac) também ofereça capacitação às participantes do programa para que elas tenham melhores condições de emprego ao voltarem à liberdade.
As reeducandas que trabalham no TRT/MT cumprem pena no regime fechado do Presídio Ana Maria do Couto May, com permanência no programa até a conclusão do regime semi-aberto.
O treinamento servirá para ampliar o conhecimento sobre o andamento e as peças processuais e assim complementar as atividades de digitalização que elas realizam na Secretaria do Tribunal Pleno desde o segundo semestre do ano passado.
Segundo a secretária-geral da Presidência do TRT/MT, Laís Drosghic, que está ministrando o curso, a participação das alunas está sendo excelente. “Elas estão bastante interessadas e fazendo muitas perguntas”. Esta é a primeira capacitação que o Tribunal oferece para as reeducandas. Na próxima semana, elas também irão participar do curso de Informática Básica, na Vara da Cidadania.
A atuação das reeducandas na Justiça do Trabalho mato-grossense é resultado de um convênio assinado entre o TRT/MT, a Fundação Nova Chance (Funac) vinculada à Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, a Defensoria Pública e a organização não-governamental Rede Permanente de Assistência ao Recluso e ao Egresso (Repare).
A iniciativa faz parte do programa “Começar de Novo” promovido pelo Judiciário brasileiro e busca proporcionar a reinserção social e melhoria de condições à pessoas que estão cumprindo pena.
Cumprindo o convênio firmado no TRT mato-grossense, as reeducandas desempenham tarefas na área de apoio administrativo, com o recebimento de remuneração, além da remição de pena decorrente dos dias trabalhados.
De acordo com a coordenadora da Comissão Socioambiental do TRT/MT, Isadora Ribeiro, a intenção é buscar que a Fundação Nova Chance (Funac) também ofereça capacitação às participantes do programa para que elas tenham melhores condições de emprego ao voltarem à liberdade.
As reeducandas que trabalham no TRT/MT cumprem pena no regime fechado do Presídio Ana Maria do Couto May, com permanência no programa até a conclusão do regime semi-aberto.
(Aline Cubas/Celly Silva)
quarta-feira, 4 de julho de 2012
VIDAS TRANCAFIADAS
Diariamente nossos lares e mentes são
invadidos por imagens de ódio, vingança, inveja. São cenas grotescas do cenário
de muitas prisões, residências e estabelecimentos comerciais. São os graves problemas,
onde se percebe uma minúscula quase nula liberdade do cidadão. Mas, onde estão
as verdadeiras prisões? Não é difícil localizá-las. Não raramente elas se
encontram dentro de nós mesmos. No interior de cada um de nós está a mais
insofismável tranca. Pois, atentemos para alguns fatos. A quem passa por nós no
cotidiano dizemos bom dia, boa tarde, e este corresponde [...].
Hoje e amanhã tomaremos a mesma atitude
durante o nosso itinerário do dia a dia. Será que continuaremos com a mesma
solidariedade? Será que continuaremos da mesma forma, sendo ignorado? Quase sempre,
sim! Mas, se incomodando com essas pequenas falhas humanas, estaremos ignorando
um cenário muito mais importante que nos é fornecido gratuitamente; que é o
brilho do Sol da manhã e tarde e o panorama noturno com as brilhantes estrelas
e o luar que nos traz vida e solidariza conosco e com outrem sem se importar
com nenhum retorno da nossa parte. É a natureza que se torna presente em nossa
vida, sem nada nos cobrar. Quando nossos olhos se encontrarem nas ruas, nas
paradas dos semáforos ou sob os viadutos e calçadas e nos apresentam alguns dos
nossos irmãozinhos humildes e maltrapilhos que
às vezes se transformam em malabaristas nos
distraindo, com a sua arte, nas esquinas enquanto fecha o sinal. Será que seremos
capazes de entender que esses irmãozinhos nossos foram esquecidos pela
sociedade civil organizada e, que por essa razão estes se tornaram malabaristas
da vida para buscar a sobrevivência neste mundo tão desigual? Será que ao invés
de um comportamento displicente e de desdém a esses irmãozinhos, poderíamos dispensar
um minuto do nosso tempo, sorrindo para eles, agradecendo e elogiando a sua
arte, mesmo que não possamos lhes gratificar por nos apresentar a sua arte?
Temos que ser mais solidário nesses momentos ímpares do caleidoscópio da vida.
Temos que entender que somos, igualmente a eles, gente. A diferença entre esses
pobres abandonados e nós, é que eles são os encarcerados pela política do
abandono, submetidos a uma vida degradante; e nós vivemos sob grades
carcerárias da ‘liberdade‘, do luxo, da arrogância em nossos veículos
importados e mansões luxuosas que são erguidas em forma de sentimentos
negativos, atitudes autodepreciativas e vícios. Somos acorrentados em nossa
soberba de residências luxuosas, enjaulados por enormes muros, grades e cercas
elétricas. Este é o resultado da ganância da elite que concentra rendas sem se
importar com os nossos famintos irmãozinhos que estão trancafiados pelo
abandono. Portanto, nós somos responsáveis pela nossa liberdade, como também
pela nossa privação. Há carência de afeto, de solidariedade a outrem. Há muito
ódio, discriminação, muita incompreensão entre as pessoas, no lar, no trânsito
e até nas escolas. Pessoas são assassinadas, esquartejadas, queimadas, ainda
vivas, por maridos, esposas, filhos (as) e até pais. Quem armazena ódio no
coração e permite-se, ao longo da vida, a companhia do ressentimento, esta
construindo muros dentro de si mesmo; na verdade muralhas. Não existe
penitenciária mais hermética do que o coração humano que não ama o próximo.
Hoje os grandes carrascos da liberdade se encontram dentro da própria casa. Quanto
custa a liberdade? Ela não tem preço. Onde encontra-la? Sempre na verdade do
coração que ama e perdoa; e, principalmente, no reencontro com Deus, fonte
maior de todo amor e da plena libertação.
JOÃO DA COSTA VITAL É CONTADOR, PEDAGOGO,
JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO. ESCREVE ÀS QUARTAS-FEIRAS EM A GAZETA. E-MAIL: VITALJOAO@POP.COM.BR
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